Hontem tava vendo o Jornal Nacional e apareceu uma matéria que tem muita relação com o que foi dito em nossas aulas a respeito de sensorialidade e afetividade.
A tecnologia na educação ajuda ainda mais a reforçar um futuro próximo de mentes multisensoriais. Mentes que como já comentado em sala, passam a repudiar uma "cultura de sentido", baseada em leitura para partir para uma "cultura de presença" baseada na experiência, que no caso é proporcionada pela presença, cada vez mais forte, da tecnologia em nosso cotidiano.
Segue abaixo a matéria na íntegra...
"A tecnologia a serviço do conhecimento. As novidades estão encantando estudantes, numa feira, em São Paulo.
Robôs pelos corredores e computadores que facilitam o aprendizado. Um giroscópio. Pela realidade virtual, os alunos têm a sensação de voar sobre planícies, rios e montanhas. Brincando, vão conhecendo os mistérios da geografia e da física.
"Ninguém gosta de física. Então, para aprender em cima disso, eu acho muito interessante.", conta um aluno.
A Feira Internacional de Educação, a maior da América Latina, é ponta de lança das novidades.
"Hoje temos robótica, internet e é difícil saber onde vai parar essa tecnologia. Mas, com certeza, ela está cada vez mais dentro da sala de aula", explica Carlos Soares, diretor da feira.
A tecnologia, ninguém duvida, pode ser mesmo um grande reforço. Mas uma feira como essa, pode também revelar os riscos do exagero. É cibernética, realidade virtual... Mas e o livro, onde fica?
Uma pesquisa divulgada hoje, na própria feira, mostra o perfil de jovens brasileiros das classes A e B. Cinqüenta e seis mil alunos de escolas particulares foram entrevistados em 11 estados do país. Noventa por cento deles têm computador, mas grande parte quer distância da leitura.
"O último livro que li faz tempo...", comenta uma jovem.
Um terço, 31%, não leu livro algum este ano, a não ser os que a escola obriga. Leitores assíduos mesmo são só 16%, o seleto grupo que não substitui o prazer da descoberta, em cada página de um bom livro.
A pesquisa divulgada hoje foi feita por escolas particulares de São Paulo."
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Feira em São Paulo mostra avanços tecnológicos a serviço do aprendizado
Marcadores:
afetividade,
carla_romano,
Interação homem-máquina,
sensorialidades
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário