terça-feira, 13 de novembro de 2007

Use como quiser

A banda Nine Inch Nails encabeçada por Trent Reznor, lançou um site de divulgação de seu último album - Year Zero - no qual o usuário pode baixar conteúdos como papéis de parede, assistir trailer, ver um video clipe e ainda por cima baixar algumas faixas do cd e remixa-las como bem entender...isso mesmo, você pode fazer o que quiser com elas.

Pode no final do processo envia-las para o próprio Trent Reznor que se gostar, pode divulga-las como labos B de singles ou ainda como um fã talentoso (e sortudo) que conseguiu ter uma faixa incluída no próximo lançamento do grupo, um album só de remixes.

A cultura do faça você mesmo aliada com a tecnologia e novas formas de divulgação.

Veja com seus próprios olhos.

Upgrade do Macaco

Coletivo de Porto Alegre que com a participação de diferentes artistas, cada um com estilo diferente, realizam trabalhos que se espalham pelas ruas da capital Rio Grandense, de São Paulo e até mesmo cidade europeias.

Introduzem diferentes tipos de mídias e de materias fazendo muitas vezes com que o público participe e interaja com a obra em questão criando uma arte que não é efêmera e que acaba durando por mais tempo.

Comunicação Multisensorial em todas as formas.

VEJA

Do lixo aos ouvidos

Com uma postura nova e olhar criativo, pode-se criar verdadeiras maravilhas modernas, um exemplo disso é um alto-falante feito de lixo, isso mesmo, lixo.
Quando o indivíduo se insere no contexto, na cultura imersiva, ele consegue desenvolver projetos e tecnologias que não são visíveis para os demais.

O link para a matéria segue aqui e nela você terá o passo a passo de como faze-lo com materiais simples e acessíveis.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Feira em São Paulo mostra avanços tecnológicos a serviço do aprendizado

Hontem tava vendo o Jornal Nacional e apareceu uma matéria que tem muita relação com o que foi dito em nossas aulas a respeito de sensorialidade e afetividade.

A tecnologia na educação ajuda ainda mais a reforçar um futuro próximo de mentes multisensoriais. Mentes que como já comentado em sala, passam a repudiar uma "cultura de sentido", baseada em leitura para partir para uma "cultura de presença" baseada na experiência, que no caso é proporcionada pela presença, cada vez mais forte, da tecnologia em nosso cotidiano.

Segue abaixo a matéria na íntegra...

"A tecnologia a serviço do conhecimento. As novidades estão encantando estudantes, numa feira, em São Paulo.

Robôs pelos corredores e computadores que facilitam o aprendizado. Um giroscópio. Pela realidade virtual, os alunos têm a sensação de voar sobre planícies, rios e montanhas. Brincando, vão conhecendo os mistérios da geografia e da física.

"Ninguém gosta de física. Então, para aprender em cima disso, eu acho muito interessante.", conta um aluno.

A Feira Internacional de Educação, a maior da América Latina, é ponta de lança das novidades.

"Hoje temos robótica, internet e é difícil saber onde vai parar essa tecnologia. Mas, com certeza, ela está cada vez mais dentro da sala de aula", explica Carlos Soares, diretor da feira.

A tecnologia, ninguém duvida, pode ser mesmo um grande reforço. Mas uma feira como essa, pode também revelar os riscos do exagero. É cibernética, realidade virtual... Mas e o livro, onde fica?

Uma pesquisa divulgada hoje, na própria feira, mostra o perfil de jovens brasileiros das classes A e B. Cinqüenta e seis mil alunos de escolas particulares foram entrevistados em 11 estados do país. Noventa por cento deles têm computador, mas grande parte quer distância da leitura.

"O último livro que li faz tempo...", comenta uma jovem.

Um terço, 31%, não leu livro algum este ano, a não ser os que a escola obriga. Leitores assíduos mesmo são só 16%, o seleto grupo que não substitui o prazer da descoberta, em cada página de um bom livro.

A pesquisa divulgada hoje foi feita por escolas particulares de São Paulo."


domingo, 11 de novembro de 2007

Posters Chineses

Esse site reúne um grande acervo de posters de filmes chineses. O que se observa de início é que todoos possuem um estilo de linguagem, apoiado em imagens, cores forte e algumas coisas escritas. Alguns são engraçados, outros são estranhos e alguns realmente bonitos.
Algo que me chama a atenção está relacionado à percepção que cada pessoa tem graças à cultura e ao conhecimento que adquiriu ao longo da vida. Não somos capazes de ler o que está escrito nos posters. Portanto, sabemos que algo está escrito, mas nossa percepção visual nos induz a interpretar tais elementos (que para os chineses são textuais) como figuras componentes da composição que vemos e não como texto.
Talvez esse seja o motivo para acharmos alguns grafismos orientais tão bonitos e ornamentais, pois os vemos como formas de arte ou até mesmo como pinturas e não como texto que estamos acostumados.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Fotografia, relações e impressões

Em Brasília ocorre uma premiação em que a relação da fotografia com um olhar apurado, tecnologia, processo de raciocínio estão interligados.

É uma boa oportunidade para que as tecnologias de diferentes épocas convergam em um mesmo ponto. Também é valido que não se trata apenas da tecnologia, mas sim de conceitos o que torna tudo mais significativo.

Acesse o link da matéria aqui

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Especial: Mercado do Futuro

Olha só que viajem que eu vi num blog do IG...

"Nasce um novo modelo de mercado, capaz de fazer praticamente tudo pelo usuário, desde o processamento remoto de compras até a oferta de informações sobre a qualidade e curiosidades dos produtos oferecidos.

Para que você entenda o funcionamento dessa reunião de tecnologias, o iG preparou um especial intitulado “Mercado do Futuro”. Nele, constam as principais informações sobre as tecnologias aplicadas nessas lojas, tratadas como laboratórios que transformam esses ambientes tão comuns em centros de testes avançados."

Não acredito que isso funcione bem em determinadas situações de compra... Mas é uma boa prova de como as tecnologias estão cada vez mais próximas do nosso cotidiano, saindo de um grupo seletos de usuários de computador para locais cada vez mais comuns a pessoa que nem fazem parte desses grupos... é as donas de casas vão ter que se adaptar a tecnologia ou as tecnologias vão ter que se adaptar a elas? Eu aposto nos dois, o problema é que dependo da geração dessa dona de casa é bem mais complicado conviver com um computador do que com um microondas que não deixa de ser uma tecnologia que muitas ainda tem ainda tem dificuldade de lidar, e olha que nem é tão sofisticada comparada com que vem pela frente...

Não é a toa que minha vó é doida para fazer um curso, nem que seja básico de informática!

ehehehehhe

Apple trabalhando em um sistema tablet?



"Um contato dos especialistas da Cnet na Asus, fornecedora da Apple, afirmou que há planos para o lançamento de um novo tablet PC. Os rumores são tão velhos quanto os do lançamento do iPhone, mas, a fonte disse que o projeto será totalmente remodelado, provavelmente baseado na tecnologia touchscreen utilizada no iPhone e no iPod Touch.

As informações são escassas, e a única fonte confiável até o momento é a Cnet. O jeito é esperar até a próxima Macworld ou até que alguém dê com a língua nos dentes."

James Della Valle


Eu naum duvido nada... Aliás já tive contatos com alguns computadores com tecnologias semelhantes a um tempo... Ainda não sei porque não foi lançado!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

outdoor

muito bom !
essa empresa inventou um prototipo de outdoor e display de midia, que se movimenta em sincronia com as imagens ou a comunicacao em questao ... http://www.hyposurface.org/. brincando com o sentido da visao e tato...

domingo, 4 de novembro de 2007

Smirnoff - Comercial Interativo

O comercial mostra como as empresas têm aproveitado a interatividade da tv digital para interagir com seus clientes...

Mas acredito que aqui no Brasil essa onda vai demorar a pegar!
Afinal, não imagino uma dona de casa que não vive sem sua tv ligada, entendo as mudanças de "sua amiga" de longa data, aponto de interagir dessa maneira com ela...

E até mesmo quem é da geração pc, pode acabar não entendendo determinadas mensagens dessa nova linguagem que ainda está sendo adaptada e adaptando a sensorialidade de seu expectador...

Smirnoff-Comercial interativo_com explicação

Portivity - Interatividade

A exemplo do que disse FRANCISCO MACHADO FILHO em sua dissertação, vai aí um exemplo do nosso futuro... Será?

Portivity_dublagem tosca

Portivity_na íntegra

Portivity

Celular e a neurose da sociedade imediatista na web 2.0

"Garinpando" na net informações sobre hiperstímulos e desenvolvimento de novas mídias como resposta achei esse comentário, que ao meu ver, tem um conteúdo interessante sobre que diz respeito as nossas discuções em sala de aula...


"Você fica sem saber o que fazer, sente-se perdido ou sente-se despido, quando esquece o telefone celular? O celular é seu objeto mais pessoal, que não desgruda de você 24 horas por dia?

Engarrafado no trânsito, na fila do aeroporto ou à espera de sua namorada na hora do almoço, não hesite em sacar o celular e assistir a um filme. É o que propõe a produtora Zoie Films com seu Cellular Cinema Festival, o primeiro festival de vídeo para MobiTV.

Entediado no táxi ou na viagem de trem, ligue o celular e assista ao vivo aos programas da CNBC, CNN e ABC News, um serviço de MobiTV a US$ 9,99 por mês, lançado no início do ano pela Cingular Wireless, a maior companhia de telefonia móvel dos EUA.

A utopia de se manter conectado 24 horas por dia atingiu um patamar raras vezes alcançado. O marketing não precisa mais se contentar com territórios pré-determinados como a televisão, o rádio ou a revista para abastecer a sociedade de consumo.

Hoje, a comunicação pode se exprimir através de uma tela de seis centímetros de um celular de última geração. Levando filmes, palestras, comercias ou desenhos. Você sente o vento uivando, balançando a folhagem? Estou falando de “Mobile Marketing”, um movimento, a desmaterialização, captando o transespacial, e a eternidade no instante com sonoridades e multisensorialidade.

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O “Mobile Marketing” amplia as fronteiras da comunicação, destruindo convenções, é a precedência do fantástico sobre o prosaico, um ordenador do trânsito entre o homem e o mundo. É o invisível sobre o visível, o imaterial sobre o material.
Transforma o olhar do consumidor sobre a publicidade, transforma o passivo e contemplativo, em interativo. No “Mobile Marketing” a presença vigora, é uma orquídea rara na paisagem.

Você está preparado para o “Mobile Marketing”? No início, era apenas uma ferramenta de alerta, brevemente será a maior ferramenta de interação para alcançar o consumidor, fornece meios de entretenimento, construção de diálogos, através de técnicas de Mobigames, MobiTv e Moblogging, sendo tudo instantâneo e imediato.

No front corporativo, são os anunciantes - e não as agências - que avançam na tecnologia, as equipes de marketing das grandes companhias estão tentando se pôr à frente das inovações de comunicação que estão mudando a forma como os consumidores enxergam suas mensagens - e estão pressionando suas agências a se adaptarem.

Antes eram as agências que incitavam os clientes, hoje, os clientes incitam as agências. Essas atitudes viraram o mundo da publicidade de cabeça para baixo.

Você duvida? Um belo dia na sede da BBDO Worldwide, de Nova York, após a agência oferecer à GE mais uma coletânea de idéias de marketing tradicionais, baseada no comercial padrão de televisão, de 30 segundos. Judy Hu, gerente-geral de publicidade e de marcas globais da GE, exigiu algo audacioso, alegou que a gigante da publicidade não estava entendendo a mensagem do novo consumidor.

É preciso acabar com a proliferação da mesmice, tenho minhas dúvidas se as agências tradicionais serão ágeis o suficiente para deter um declínio lento.

Contra fatos nunca haverá argumentos. As maiores agências enfrentam o encolhimento de suas margens de lucro. As ações da maior agência do mundo em receita, a Omnicom Group, matriz da BBDO, tiveram uma queda de 13,8% nos últimos cinco anos atrás. Já no WPP Group, que possui agências como a Y&R o preço da ação está 29,1% mais baixo, mas as ações da Jamdat Mobile, que desenvolve soluções de “Mobile Marketing”, subiram 10% em um único dia. Muitos nomes famosos já estão desaparecendo, como Bates, Bozell e Lintas.

As grandes agências também enfrentam um grande número de novos rivais mais afinados com as novas tendências, que agarraram a oportunidade e estão na expectativa de roubar seus clientes. Um grande número de pequenas agências que começaram a capitalizar em cima do desejo entre os especialistas em marketing de fazer coisas de formas diferentes - e em cima da incapacidade de muitas das grandes agências de dar uma resposta a isso.

Essas “rivais” usam nomes de vanguardas, como VoxBlue, Kwead, G2, Tenda Digital, 10 minutos, Tesla, Popcom, TV1 e Ouvi - como bandeiras para indicar que não estão dispostas a trabalhar do jeito de sempre.

Fabiana Sabatini, diretora de marketing da Ouvi (www.ouvi.com.br), acredita em um tipo de publicidade além daquela produzida para TVs, rádios e jornais. “Em um mundo conectado, onde iPods, celulares cheios de recursos e internet fazem parte do dia-a-dia das pessoas, é preciso usar a criatividade para alcançar esse novo público”, contou.

A publicidade está passando por uma revolução, obrigando executivos e diretores de criação a mudarem radicalmente a forma de trabalhar. As agências se agarram ao que fazem há décadas porque é conveniente, é mais fácil. Há muita conversa e pouca ação.

Enxergando esse cenário, lembro-me dá célebre frase de Picasso ao ver pela primeira vez as esculturas negras dos antigos artistas da África: “Não sei de onde vêm, não sei para que servem, mas compreendo muito bem o que o artista quis fazer”.


TV Digital: uma nova mídia e um novo modo de recepção em uma sociedade em rede

Pensando a respeito da entrada da nova Tv Digital brasileira relacionando com as aulas de evolução da sociedade e sensorialidade achei essa dissertação que, pra mim, tem toda a ver...

Dá uma olhada no resumo...

"O presente trabalho aborda os aspectos relativos à recepção de produtos ficcionais na TV Digital em uma sociedade em rede. Para tanto, a pesquisa analisa a Internet e a nova mídia dentro de pressupostos teóricos sobre a recepção de textos audiovisuais, visto que novos signos serão incorporados ao ato de ver televisão, alterando seu modo de produção e recepção. Entretanto, não são analisadas neste estudo as características técnicas da tecnologia digital.

A dissertação foi dividida em seis capítulos, nos quais são discutidas e propostas algumas hipóteses referentes ao ato de recepção dos produtos audiovisuais na TV Digital e os aspectos ligados à sua produção e comercialização.

Os três primeiros capítulos enfocam a questão da tecnologia da informação, a convergência entre as mídias e a interação entre homem e máquina, tomando como ponto de partida os aspectos semióticos do computador, considerado a nova mídia.

O quarto capítulo transfere para o espectador da TV Digital as mesmas características dos três tipos de leitores do ciberespaço apresentados por Santaella (2004), sublinhando habilidades e competências necessárias para se navegar no ciberespaço que poderão ser requisitadas para a recepção dos produtos audiovisuais da TV Digital.

O quinto capítulo analisa os aspectos da recepção, ampliando o conceito de leitor para além do leitor apenas de palavras. No contexto atual, o indivíduo não é apenas leitor de textos, mas de imagens e processos de linguagem. O texto traça as linhas teóricas da Estética da Recepção e espera que, nos estudos dos efeitos e da resposta no leitor, esta nova opção de veiculação de obras ficcionais possa ter alguns de seus signos identificados e analisados. Ainda neste capítulo, é observada a questão da vulgarização do termo interatividade e são apresentadas algumas características que deverão ser observadas na criação de produtos de ficção a serem
veiculados na TV Digital, na publicidade, reforçando a necessidade de uma regulamentação específica para o novo veículo.

Por fim, é apresentado e analisado o Projeto Brasileiro de TV Digital, assim como, segundo Barbero & Rey (2001), a hegemonia do audiovisual na sociedade contemporânea e a tendência da fragmentação da audiência pelos novos dispositivos tecnológicos como alternativa contra esta hegemonia."

FRANCISCO MACHADO FILHO

SAMSUNG EXPERIENCE REABRE TOTALMENTE REMODELADA E MUITO MAIS INTERATIVA

A cultura de hiperstímulo e multisensorialidade pediu, a Samsung entedeu as necessidades de seu público e está se modificando para atende-las...

Samsung

Local recebeu novos elementos sensoriais que tornam a visita ao espaço ainda mais convidativa; reabertura traz também o primeiro Magic Mirror do Brasil

São Paulo, 31 de outubro de 2007 – Após um mês de reforma, a Samsung Experience reabre nesta quarta-feira (31) totalmente remodelada e oferecendo ainda mais interatividade aos seus visitantes. O espaço, que no início deste mês completou dois anos, teve o design e o layout redesenhados e recebeu novos elementos sensoriais, que estimulam o contato das pessoas com os produtos e atrações apresentados, permitindo assim uma melhor experiência e identidade com a marca. (...)

(...)Primeiro Magic Mirror do Brasil
Além de expor o que há de mais moderno em produtos e soluções, o novo espaço Samsung Experience apresenta pela primeira vez no Brasil um painel de espelho sensível ao toque, ocupando a superfície inteira de uma coluna. Chamado de Magic Mirror, ele é ativado por meio dos movimentos das mãos e funciona como um espaço virtual com conteúdo audiovisual diferenciado com o qual as pessoas interagem livremente.

O local também oferece aos visitantes mesas interativas, que através da tecnologia touch screen, permitem acessar informações sobre produtos e jogar “quebra cabeças” de forma digital. (...)